A lista dos mais de 200 fatores que influenciam no ranking no Google

Descubra a lista completa dos mais de 200 itens que, provavelmente, são utilizados pelo Google para rankear sites

Você provavelmente já sabe que o Google utiliza mais de 200 fatores de rankeamento para determinar a posição de um site nos resultados de pesquisa.

Ninguém sabe ao certo, mas existem várias suspeitas. Neste artigo procurei compilar a lista mais relevante desses fatores. Alguns são universalmente aceitos e comprovados, outros podem ficar no campo da controvérsia ou especulação.

Top 8: Os mais importantes

Embora o Google leve em consideração mais de duzentos fatores, um conjunto pequeno acredito que sejam os principais e mais conhecidos. Concentrar seus esforços nestes oito pilares é fundamental para construir uma base sólida para o sucesso do seu SEO. Exemplo de busca da palavra-chave: receitas de brigadeiro

1. Conteúdo de Qualidade: Este é, indiscutivelmente, o fator de SEO mais crucial. O Google tem um objetivo claro: apresentar aos seus usuários conteúdo informativo, original e, acima de tudo, relevante para a intenção de busca.

Pense em criar material que realmente agregue valor, que eduque, entretenha ou resolva um problema específico do seu público (este artigo é um bom exemplo).

2. Backlinks: São os links que apontam para o seu site. Este é um link que fala sobre a qualidade dos links (o texto usado para o link é chamado de texto âncora, tem boa importância também nas palavras-chave). Eles são como votos de confiança de outros sites para o seu.

Cada link de uma fonte externa para uma de suas páginas é interpretado como um endosso da qualidade e relevância do seu conteúdo. Links de sites com alta autoridade, reputação e relevância para o seu nicho de mercado têm um peso significativamente maior. AI neural network

Quanto mais links de alta qualidade você conseguir, maior será a autoridade do seu site, o que, por sua vez, impulsionará seu posicionamento nos resultados de pesquisa.

3. Performance e experiência (UX): Os aspectos mais técnicos do seu site são vitais. Isso engloba uma série de elementos, como a velocidade de carregamento das páginas, a compatibilidade com celulares, a rastreabilidade do site (os robôs do Google precisam conseguir acessar, ler e entender o seu conteúdo sem impedimentos).

Verifique sempre se o seu site possui muitos erros ou está bem acessível. Investir em uma boa hospedagem é a garantia que o Googlebot conseguirá acessar o seu site a qualquer momento.

4. Otimização de Palavras-chave: Este é o processo de identificar e utilizar estrategicamente as palavras e frases que seu público-alvo usa para buscar informações relacionadas ao seu negócio ou nicho. A otimização de palavras-chave envolve integrá-las de forma natural e relevante em diversos elementos do seu site, como nos títulos das páginas (title tags), nos cabeçalhos (H1, H2, etc.), nas meta descrições, nas URLs, nos atributos ALT de imagens e, claro, no corpo do texto. Uma otimização bem-feita ajuda os motores de busca a compreenderem com precisão o tema central de cada página e a associá-la às consultas de pesquisa corretas.

5. Experiência do Usuário (UX): O Google está cada vez mais focado em como os usuários interagem e se sentem ao navegar em um site. A Experiência do Usuário (UX) é uma medida que avalia quão fácil, intuitiva, agradável e eficiente é essa interação. Fatores como um design limpo e atraente, uma navegação clara e lógica, a legibilidade do conteúdo, a ausência de pop-ups intrusivos e, novamente, um tempo de carregamento rápido, contribuem para uma UX positiva. O Google prioriza sites que oferecem uma boa experiência, pois isso geralmente se traduz em usuários mais satisfeitos e engajados.

6. Schema Markup (Marcação de Dados Estruturados): Trata-se de um vocabulário de tags (microdados) que você pode adicionar ao código HTML do seu site para fornecer aos motores de busca informações mais detalhadas e contextuais sobre o seu conteúdo. Por exemplo, você pode usar o Schema para indicar que uma determinada página é sobre um produto, um evento, uma receita, uma pessoa ou uma organização. Essa marcação ajuda o Google a entender melhor o significado do seu conteúdo, o que pode levar à exibição de “rich snippets” (fragmentos ricos) nos resultados da pesquisa. Esses snippets aprimorados, como avaliações com estrelas, preços de produtos ou tempos de preparo de receitas, podem aumentar significativamente a visibilidade e a taxa de cliques (CTR) da sua página.

7. Sinais Sociais: Embora o impacto direto dos sinais sociais (curtidas, compartilhamentos, comentários em plataformas como Facebook, Twitter, Instagram, etc.) no rankeamento seja um tema de debate contínuo na comunidade de SEO, sua influência indireta é inegável. Conteúdo que é amplamente compartilhado e discutido nas redes sociais tende a ganhar mais visibilidade, atrair mais tráfego e, potencialmente, gerar mais backlinks naturais. Portanto, é crucial que seu conteúdo seja facilmente compartilhável e que você incentive ativamente a interação social em torno da sua marca e das suas publicações.

8. Sinais de Marca: A força e a percepção geral da sua marca no ambiente online também são consideradas pelo Google. Isso inclui a frequência com que as pessoas pesquisam diretamente pelo nome da sua marca, as menções à sua marca em outros sites e mídias (mesmo sem links diretos), e a reputação geral que sua marca construiu. Uma marca forte, bem conhecida, confiável e respeitada em seu setor tende a ter uma vantagem no rankeamento, pois o Google associa essas características à autoridade e à credibilidade.

Fatores de Domínio

Os fatores relacionados ao seu domínio são como a certidão de nascimento e o histórico do seu site. Eles fornecem ao Google pistas iniciais sobre a sua relevância, legitimidade e até mesmo a sua área de atuação geográfica. Embora alguns desses fatores tenham tido seu peso diminuído ao longo do tempo, eles ainda compõem uma parte do quebra-cabeça do rankeamento.

1. Idade do Domínio (Domain Age): Muitos profissionais de SEO acreditam que o Google confia inerentemente em domínios mais antigos. No entanto, em 2017 John Mueller, do Google, afirmou que “a idade do domínio não ajuda em nada”. Apesar disso, um domínio mais antigo geralmente teve mais tempo para acumular backlinks de qualidade e construir autoridade, o que indiretamente pode influenciar o rankeamento. Não se trata da idade em si, mas do que foi construído ao longo desse tempo. Vale também assistir este vídeo antigo do Matt Cutts onde ele fala da idade do domínio.

2. Palavra-chave no Domínio de Nível Superior (Keyword Appears in Top Level Domain): Ter uma palavra-chave exata no seu nome de domínio (ex: melhoressapatos.com) não oferece o mesmo impulso de SEO que costumava oferecer no passado. Contudo, ainda pode funcionar como um sinal de relevância para o Google e para os usuários, indicando claramente sobre o que é o seu site. Se fizer sentido para a sua marca e for natural, pode ser uma pequena vantagem.

3. Duração do Registro do Domínio (Domain registration length): Uma patente do Google sugere que domínios valiosos e legítimos são frequentemente registrados com vários anos de antecedência, enquanto domínios ilegítimos ou de curta duração raramente são usados por mais de um ano. Portanto, a data de expiração futura de um domínio pode ser usada como um fator para prever a legitimidade de um domínio. Registrar seu domínio por um período mais longo pode ser interpretado como um sinal de comprometimento e estabilidade.

4. Palavra-chave no Subdomínio (Keyword in Subdomain): O painel de especialistas da Moz concorda que uma palavra-chave que aparece no subdomínio (ex: blog.seusite.com ou palavrachave.seusite.com) pode impulsionar os rankings para essa palavra-chave específica. Isso ajuda o Google a entender a temática daquela seção particular do seu site.

5. Histórico do Domínio (Domain History): Um site com um histórico de propriedade volátil, várias quedas ou que já foi penalizado pode levar o Google a “resetar” o histórico do site, negando o valor dos links que apontam para ele. Em certos casos, um domínio penalizado pode até mesmo carregar a penalidade para o novo proprietário, como disse Matt Cutts neste vídeo. É crucial investigar o histórico de um domínio antes de adquiri-lo.

6. Domínio de Correspondência Exata (Exact Match Domain - EMD): Domínios de Correspondência Exata (aqueles que correspondem exatamente a uma palavra-chave de busca, como comprarcarrosp.com.br) provavelmente têm pouco ou nenhum benefício direto de SEO atualmente. Se o seu EMD for um site de baixa qualidade, ele se torna vulnerável à atualização do Google específica para EMDs, que visa penalizar esses sites quando não oferecem valor real. O foco deve ser sempre na qualidade do conteúdo e na experiência do usuário, não apenas no nome do domínio. Em 2012, o Google fez uma atualização sobre isso.

7. WhoIs Público vs. Privado (Public vs. Private WhoIs): Informações de WhoIs privadas podem ser interpretadas como um sinal de “algo a esconder”. Matt Cutts, ex-Googler, mencionou que, embora ter a privacidade do WhoIs ativada não seja automaticamente ruim, quando combinado com outros fatores suspeitos, pode indicar um tipo diferente de webmaster. Para maior transparência, especialmente para negócios, manter o WhoIs público pode ser benéfico.

8. Proprietário do WhoIs Penalizado (Penalized WhoIs Owner): Se o Google identifica uma pessoa específica como um spammer, faz sentido que eles examinem mais de perto outros sites pertencentes a essa mesma pessoa. Estar associado a atividades de spam pode prejudicar a reputação de todos os seus domínios.

9. Extensão TLD do País (Country TLD extension): Ter uma Extensão de Domínio de Nível Superior de Código de País (ccTLD), como .br para o Brasil, .pt para Portugal, ou .ca para o Canadá, pode ajudar o site a rankear melhor para pesquisas naquele país específico. No entanto, isso pode limitar a capacidade do site de rankear globalmente. Se o seu público é primariamente local, um ccTLD é uma boa escolha; caso contrário, um gTLD como .com pode ser mais apropriado.

Fatores em Nível de Página

Os fatores em nível de página mergulham nos detalhes específicos de cada URL individual do seu site. O Google analisa minuciosamente o conteúdo, a estrutura e os sinais técnicos de cada página para determinar sua relevância e qualidade para consultas de pesquisa específicas. Otimizar esses elementos é crucial para garantir que cada peça do seu conteúdo contribua efetivamente para o seu desempenho geral de SEO.

10. Palavra-chave na Tag de Título (Keyword in Title Tag): Embora sua importância possa ter diminuído ligeiramente em comparação com o passado, a tag de título (<title>) permanece um sinal fundamental de SEO on-page. Incluir sua palavra-chave principal na tag de título ajuda o Google e os usuários a entenderem rapidamente o tópico central da página. É uma das primeiras coisas que o Google analisa para determinar a relevância.

Além disso, o que aparece no título é usado no resultado de busca. É uma oportunidade que você tem para chamar atenção do usuário para clicar no seu site (que acaba também mostrando para o Google que ele tem relevância para aquela busca).

11. Tag de Título Começa com Palavra-chave (Title Tag Starts with Keyword): De acordo com estudos da Moz, as tags de título que começam com a palavra-chave alvo tendem a ter um desempenho ligeiramente melhor do que aquelas onde a palavra-chave aparece mais tarde no título. Isso ocorre porque a proeminência da palavra-chave no início pode reforçar sua importância.

12. Palavra-chave na Tag de Descrição (Keyword in Description Tag): O Google declarou oficialmente que não usa a meta description tag como um fator de rankeamento direto. No entanto, a meta descrição desempenha um papel vital na taxa de cliques (CTR) nos resultados da pesquisa. Uma descrição atraente e relevante, contendo a palavra-chave, pode incentivar mais usuários a clicarem no seu link, e o CTR é um fator de rankeamento importante.

13. Palavra-chave Aparece na Tag H1 (Keyword Appears in H1 Tag): As tags H1 são frequentemente consideradas um “segundo título da página”. Juntamente com a tag de título, o Google utiliza a tag H1 como um sinal secundário de relevância. Incluir sua palavra-chave principal na tag H1 da página reforça o tema principal do seu conteúdo para os motores de busca. Vale também ler este artigo do Semrush falando mais sobre o H1.

14. TF-IDF (Term Frequency-Inverse Document Frequency): Esta é uma métrica estatística sofisticada que avalia a importância de uma palavra para um documento dentro de uma coleção de documentos. Simplificando, quanto mais frequentemente uma determinada palavra aparece em uma página (frequência do termo), mais provável é que a página seja sobre essa palavra. O Google provavelmente usa uma versão avançada do TF-IDF para analisar a relevância do conteúdo.

15. Comprimento do Conteúdo (Content Length): Conteúdo com mais palavras geralmente pode cobrir um tópico com maior amplitude e profundidade, tornando-o preferível no algoritmo em comparação com artigos mais curtos e superficiais. De fato, um estudo recente sobre fatores de rankeamento descobriu que o resultado médio da primeira página do Google tinha cerca de 1400 palavras. Conteúdo longo e abrangente tende a satisfazer melhor a intenção do usuário.

16. Índice (Table of Contents): Usar um índice com links internos para diferentes seções de uma página longa pode ajudar o Google a entender melhor a estrutura e o conteúdo da sua página. Além disso, pode resultar na exibição de “sitelinks” diretamente nos resultados da pesquisa, permitindo que os usuários naveguem para seções específicas da sua página, melhorando a experiência do usuário.

17. Palavras-chave de Indexação Semântica Latente (LSI) no Conteúdo (Latent Semantic Indexing Keywords in Content): As palavras-chave LSI são termos e frases conceitualmente relacionados à sua palavra-chave principal. Elas ajudam os motores de busca a extrair o significado de palavras que podem ter múltiplos sentidos (por exemplo, “Apple” a empresa de tecnologia vs. “apple” a fruta). A presença de palavras-chave LSI no seu conteúdo atua como um sinal de qualidade e relevância, indicando que o tópico foi abordado de forma abrangente.

18. Palavras-chave LSI nas Tags de Título e Descrição (LSI Keywords in Title and Description Tags): Assim como no conteúdo da página, incluir palavras-chave LSI nas meta tags (título e descrição) provavelmente ajuda o Google a discernir entre palavras com múltiplos significados potenciais e pode também atuar como um sinal de relevância adicional.

19. Página Cobre o Tópico em Profundidade (Page Covers Topic In-Depth): Existe uma correlação clara entre a profundidade da cobertura de um tópico e os rankings do Google. Portanto, páginas que cobrem todos os ângulos de um assunto, respondendo a múltiplas perguntas relacionadas e fornecendo informações detalhadas, provavelmente terão uma vantagem sobre páginas que cobrem apenas parcialmente um tópico.

20. Velocidade de Carregamento da Página via HTML (Page Loading Speed via HTML): Tanto o Google quanto o Bing usam a velocidade da página como um fator de rankeamento. O Google agora utiliza dados reais de usuários do Chrome (Core Web Vitals) para avaliar a velocidade de carregamento. Páginas lentas frustram os usuários e podem levar a taxas de rejeição mais altas.

21. Uso de AMP (Use of AMP): Embora não seja um fator de rankeamento direto do Google, o AMP (Accelerated Mobile Pages) pode ser um requisito para rankear no carrossel de notícias do Google e oferece uma experiência de carregamento ultrarrápido em celulares.

22. Correspondência de Entidade (Entity Match): O conteúdo de uma página corresponde à “entidade” que um usuário está procurando? Uma entidade é uma coisa ou conceito bem definido que pode ser identificado de forma única (pessoa, lugar, organização, etc.). Se a sua página corresponder claramente à entidade pesquisada, ela pode obter um impulso nos rankings para essa palavra-chave.

23. Google Hummingbird: Esta importante atualização do algoritmo, lançada em 2013, ajudou o Google a ir além das palavras-chave e a entender melhor o significado e o contexto por trás das consultas de pesquisa. Graças ao Hummingbird, o Google pode agora compreender melhor o tópico de uma página da web, focando na semântica.

24. Conteúdo Duplicado (Duplicate Content): Conteúdo idêntico ou muito similar presente em diferentes URLs no mesmo site (ou em sites diferentes) pode influenciar negativamente a visibilidade do seu site nos motores de busca. O Google pode ter dificuldade em decidir qual versão exibir, diluindo a autoridade. Por isso, devemos sempre usar o rel=canonical para apontar a URL correta (abaixo).

25. Rel=Canonical: Quando usada corretamente, a tag rel="canonical" pode prevenir que o Google penalize seu site por conteúdo duplicado. Ela informa aos motores de busca qual é a versão preferida de uma página quando existem múltiplas URLs com conteúdo similar ou idêntico. Exemplo de busca da palavra-chave: receitas de brigadeiro

26. Otimização de Imagens (Image Optimization): As imagens enviam sinais de relevância importantes aos motores de busca através do nome do arquivo, texto alternativo (alt text), título, descrição e legenda. Otimizar suas imagens para pesquisa é crucial para garantir que elas possam ser indexadas corretamente e contribuam para a otimização do conteúdo da página.

Com o avanço de modelos de inteligência artificial, é possível que as imagens também comecem a ser analisadas de outra forma.

27. Recência do Conteúdo (Content Recency): A atualização Google Caffeine de 2010 favorece conteúdo publicado ou atualizado recentemente, especialmente para pesquisas sensíveis ao tempo (como notícias ou eventos atuais). Manter seu conteúdo fresco e atualizado é importante.

28. Magnitude das Atualizações de Conteúdo (Magnitude of Content Updates): A significância das edições e mudanças também é um fator de frescor. Adicionar ou remover seções inteiras é uma atualização mais significativa do que ajustar a ordem de algumas palavras ou corrigir pequenos erros de digitação.

29. Atualizações Históricas da Página (Historical Page Updates): Com que frequência a página foi atualizada ao longo do tempo? Diariamente, semanalmente, a cada 5 anos? A frequência das atualizações da página também desempenha um papel no frescor e pode indicar que o conteúdo é mantido e relevante.

30. Proeminência da Palavra-chave (Keyword Prominence): Ter uma palavra-chave aparecendo nas primeiras 100 palavras do conteúdo de uma página está correlacionado com os rankings da primeira página do Google. Isso sugere que colocar sua palavra-chave principal no início do seu conteúdo pode ser benéfico.

31. Palavra-chave nas Tags H2, H3 (Keyword in H2, H3 Tags): Ter sua palavra-chave aparecendo como um subtítulo em formato H2 ou H3 pode ser outro sinal fraco de relevância. Use cabeçalhos para estruturar seu conteúdo logicamente e inclua palavras-chave onde fizer sentido.

32. Qualidade dos Links de Saída (Outbound Link Quality): Muitos SEOs acreditam que linkar para sites de autoridade ajuda a enviar sinais de confiança ao Google. Isso é apoiado por estudos recentes da indústria. Linkar para fontes confiáveis e relevantes pode aumentar a credibilidade do seu próprio conteúdo.

33. Tema dos Links de Saída (Outbound Link Theme): De acordo com a Moz, os motores de busca podem usar o conteúdo das páginas para as quais você linka como um sinal de relevância. Por exemplo, se você tem uma página sobre carros que linka para páginas relacionadas a filmes, isso pode confundir o Google sobre o tema principal da sua página.

34. Gramática e Ortografia (Grammar and Spelling): Gramática e ortografia corretas são um sinal de qualidade. Embora Matt Cutts tenha dado mensagens mistas em 2011 sobre a importância disso, conteúdo bem escrito e sem erros geralmente proporciona uma melhor experiência ao usuário e parece mais profissional.

35. Conteúdo Sindicalizado (Syndicated Content): O conteúdo da página é original? Se for raspado ou copiado de uma página já indexada, ele não rankeará tão bem quanto o original ou pode acabar no Índice Suplementar do Google. Priorize sempre conteúdo original.

36. Atualização Mobile-Friendly (Mobile-Friendly Update): Frequentemente referida como “Mobilegeddon”, esta atualização de 2015 penalizou páginas que não eram amigáveis para dispositivos móveis. Ter um site responsivo é essencial.

37. Usabilidade Móvel (Mobile Usability): Websites que os usuários móveis podem usar facilmente podem obter uma vantagem no “Índice Mobile-first” do Google. Isso inclui botões fáceis de tocar, texto legível sem zoom e boa navegação em telas menores.

38. Conteúdo “Oculto” em Dispositivos Móveis (“Hidden” Content on Mobile): Conteúdo oculto em dispositivos móveis (por exemplo, em abas ou seções expansíveis) pode não ser indexado da mesma forma que conteúdo totalmente visível. No entanto, Gary Illyes do Google afirmou recentemente que conteúdo oculto para fins de UX é aceitável, mas conteúdo crítico deve ser visível.

39. “Conteúdo Suplementar” Útil (Helpful “Supplementary Content”): De acordo com um Documento de Diretrizes para Avaliadores de Qualidade do Google, agora público, conteúdo suplementar útil é um indicador da qualidade de uma página (e, portanto, do ranking no Google). Exemplos incluem conversores de moeda, calculadoras de juros de empréstimos e receitas interativas.

40. Conteúdo Oculto Atrás de Abas (Content Hidden Behind Tabs): Os usuários precisam clicar em uma aba para revelar parte do conteúdo da sua página? Se sim, o Google disse que este conteúdo “pode não ser indexado”. É melhor garantir que o conteúdo importante seja diretamente visível.

41. Número de Links de Saída (Number of Outbound Links): Muitos links de saída “dofollow” (OBLs) podem “vazar” PageRank, o que pode prejudicar o ranking dessa página. Linkar externamente é bom, mas com moderação e para fontes relevantes.

42. Multimídia (Multimedia): Imagens, vídeos e outros elementos multimídia podem atuar como um sinal de qualidade do conteúdo. Eles podem tornar o conteúdo mais envolvente e informativo para os usuários.

43. Número de Links Internos Apontando para a Página (Number of Internal Links Pointing to Page): O número de links internos para uma página indica sua importância em relação a outras páginas do site. Páginas com mais links internos tendem a ser vistas como mais importantes.

44. Qualidade dos Links Internos Apontando para a Página (Quality of Internal Links Pointing to Page): Links internos de páginas autoritativas no seu domínio têm um efeito mais forte do que links de páginas com pouco ou nenhum PageRank.

45. Links Quebrados (Broken Links): Ter muitos links quebrados em uma página pode ser um sinal de um site negligenciado ou abandonado. O Documento de Diretrizes para Avaliadores de Qualidade do Google usa links quebrados como uma forma de avaliar a qualidade de uma página inicial.

46. Nível de Leitura (Reading Level): Não há dúvida de que o Google estima o nível de leitura das páginas da web. O Google costumava fornecer estatísticas de nível de leitura. O que eles fazem com essa informação é motivo de debate. Alguns dizem que um nível de leitura básico ajudará sua página a rankear porque atrairá as massas. No entanto, outros estudos sugerem que um nível de leitura mais sofisticado pode ser um fator que separa sites de qualidade de conteúdo de baixa qualidade (“content mill”). O ideal é adequar a linguagem ao seu público-alvo.

47. Links de Afiliados (Affiliate Links): Os links de afiliados em si provavelmente não prejudicam seus rankings. Mas se você tiver muitos, o algoritmo do Google pode prestar mais atenção a outros sinais de qualidade para garantir que você não seja um “site de afiliados superficial” (thin affiliate site).

48. Erros de HTML/Validação W3C (HTML errors/W3C validation): Muitos erros de HTML ou código desleixado podem ser um sinal de um site de baixa qualidade. Muitos SEOs acreditam que uma página bem codificada é usada como um sinal de qualidade.

49. Autoridade do Domínio (Domain Authority): Em igualdade de condições, uma página em um domínio autoritativo rankeará mais alto do que uma página em um domínio com menos autoridade. A autoridade do domínio como um todo influencia o potencial de rankeamento de suas páginas individuais.

50. PageRank da Página (Page’s PageRank): Embora não seja perfeitamente correlacionado e o PageRank público não seja mais atualizado, páginas com maior PageRank (um sinal de importância e autoridade baseado em links) tendem a rankear melhor do que páginas com baixo PageRank.

51. Comprimento da URL (URL Length): URLs excessivamente longas podem prejudicar a visibilidade de uma página nos motores de busca. De fato, vários estudos da indústria descobriram que URLs curtas tendem a ter uma ligeira vantagem nos resultados de pesquisa do Google.

52. Caminho da URL (URL Path): Uma página mais próxima da página inicial na arquitetura do site (ex: seusite.com/pagina) pode obter um ligeiro impulso de autoridade em comparação com páginas enterradas profundamente na arquitetura do site (ex: seusite.com/categoria/subcategoria/pagina).

53. Editores Humanos (Human Editors): Embora nunca confirmado, o Google registrou uma patente para um sistema que permite que editores humanos influenciem os SERPs. Esta patente, “Recuperação de informação baseada em dados históricos”, indica que editores humanos podem coletar informações relacionadas a consultas de pesquisa e usar essas informações para influenciar os resultados da pesquisa.

54. Categoria da Página (Page Category): A categoria em que a página aparece é um sinal de relevância. Uma página que faz parte de uma categoria intimamente relacionada pode obter um impulso de relevância em comparação com uma página arquivada em uma categoria não relacionada ou menos relacionada.

55. Tags do WordPress (WordPress Tags): As tags são um sinal de relevância específico do WordPress. De acordo com Yoast.com: “A única maneira de melhorar seu SEO é relacionando um conteúdo a outro e, mais especificamente, um grupo de posts entre si.” Elas ajudam a criar conexões temáticas.

56. Palavra-chave na URL (Keyword in URL): Outro sinal de relevância. John Mueller do Google afirmou que “é um fator de rankeamento muito pequeno”. Mas, ainda assim, um fator. Incluir sua palavra-chave na URL pode ajudar ligeiramente.

57. String da URL (URL String): As categorias na string da URL são lidas pelo Google e podem fornecer um sinal temático sobre o que é uma página. Uma URL descritiva e bem estruturada é benéfica.

58. Referências e Fontes (References and Sources): Citar referências e fontes, como fazem os trabalhos de pesquisa, pode ser um sinal de qualidade. As Diretrizes de Qualidade do Google afirmam que os avaliadores devem procurar fontes ao analisar certas páginas: “Este é um tópico onde expertise e/ou fontes autoritativas são importantes…”. No entanto, o Google negou que use links externos como um sinal de rankeamento direto dessa forma.

59. Marcadores e Listas Numeradas (Bullets and Numbered Lists): Marcadores e listas numeradas ajudam a dividir seu conteúdo para os leitores, tornando-o mais amigável. O Google provavelmente concorda e pode preferir conteúdo com marcadores e números, pois melhora a legibilidade e a escaneabilidade.

60. Prioridade da Página no Sitemap (Priority of Page in Sitemap): A prioridade que uma página recebe através do arquivo sitemap.xml pode influenciar o rankeamento. Embora o Google afirme que geralmente ignora os valores de prioridade, pode ser usado como uma sugestão.

61. Muitos Links de Saída (Too Many Outbound Links): Do documento de avaliação de qualidade mencionado anteriormente: “Algumas páginas têm muitos, muitos links, obscurecendo a página e distraindo do Conteúdo Principal.” Evite sobrecarregar suas páginas com links externos.

62. Sinais de UX de Outras Palavras-chave para as Quais a Página Rankeia (UX Signals From Other Keywords Page Ranks For): Se a página rankeia para várias outras palavras-chave, isso pode dar ao Google um sinal interno de qualidade. De fato, o relatório do Google “Como Funciona a Pesquisa” afirma: “Procuramos sites que muitos usuários parecem valorizar para consultas semelhantes.”

63. Idade da Página (Page Age): Embora o Google prefira conteúdo fresco, uma página mais antiga que é atualizada regularmente pode superar uma página mais nova. A longevidade combinada com atualizações pode ser um sinal positivo.

64. Layout Amigável ao Usuário (User Friendly Layout): Citando o Documento de Diretrizes de Qualidade do Google mais uma vez: “O layout da página nas páginas de maior qualidade torna o Conteúdo Principal imediatamente visível.” Um design claro e focado no conteúdo é importante.

65. Domínios Estacionados (Parked Domains): Uma atualização do Google em dezembro de 2011 diminuiu a visibilidade de pesquisa de domínios estacionados (domínios registrados, mas sem conteúdo significativo).

66. Conteúdo Útil (Useful Content): Como apontado por um leitor do Backlinko, Jared Carrizales, o Google pode distinguir entre conteúdo de “qualidade” e conteúdo “útil”. Seu conteúdo deve não apenas ser bem escrito, mas também servir a um propósito claro e ajudar o usuário.

Fatores em Nível de Site

Enquanto os fatores em nível de página focam em URLs individuais, os fatores em nível de site avaliam a qualidade, confiabilidade e autoridade do seu domínio como um todo. O Google busca entender se o seu site é uma fonte confiável de informações e se oferece uma boa experiência geral aos usuários. Esses fatores macro são cruciais para construir uma presença online forte e duradoura.

67. Conteúdo Oferece Valor e Insights Únicos (Content Provides Value and Unique Insights): O Google declarou que penaliza sites que não trazem nada de novo ou útil para a mesa, especialmente sites de afiliados superficiais (thin affiliate sites). Seu site, como um todo, deve oferecer conteúdo que seja valioso, original e que forneça perspectivas únicas ou informações que não são facilmente encontradas em outros lugares. Demonstre expertise e profundidade no seu nicho.

68. Página de Contato (Contact Us Page): O já mencionado Documento de Diretrizes de Qualidade do Google afirma que eles preferem sites com uma “quantidade apropriada de informações de contato”. Ter uma página de “Fale Conosco” clara e acessível, com múltiplas formas de contato (telefone, email, endereço físico, se aplicável), transmite profissionalismo e confiabilidade. Supostamente, é um bônus se suas informações de contato corresponderem às informações do seu WhoIs.

69. Confiança no Domínio/TrustRank (Domain Trust/TrustRank): A confiança do site – medida, em parte, por quantos sites confiáveis linkam para você – é um fator de rankeamento massivamente importante. O TrustRank é um algoritmo que visa separar páginas da web úteis de spam. Quanto mais links de sites de alta confiança seu domínio recebe, maior será o seu próprio TrustRank percebido pelo Google.

70. Arquitetura do Site (Site Architecture): Uma arquitetura de site bem elaborada, especialmente uma estrutura em silos (onde o conteúdo é organizado em categorias temáticas claras e hierárquicas), ajuda o Google a organizar tematicamente seu conteúdo. Além disso, facilita o acesso e a indexação de todas as páginas do seu site pelo Googlebot, garantindo que nenhum conteúdo importante seja perdido.

71. Atualizações do Site (Site Updates): Muitos SEOs acreditam que as atualizações do site – e especialmente a adição de novo conteúdo – funcionam como um fator de frescor em nível de site. Um site que é regularmente atualizado com novo conteúdo, ou que tem seu conteúdo existente revisado e melhorado, sinaliza ao Google que ele é ativo e mantido.

72. Presença de Sitemap: Um sitemap (geralmente um arquivo XML) ajuda os motores de busca a indexar suas páginas de forma mais fácil e completa, melhorando a visibilidade. Ele fornece um mapa de todo o conteúdo do seu site, facilitando para o Googlebot descobrir novas páginas e atualizações.

73. Tempo de Atividade do Site (Site Uptime): Muitas interrupções devido à manutenção do site ou problemas no servidor podem prejudicar seu ranking (e podem até resultar na desindexação se não forem corrigidas). Um tempo de atividade consistentemente alto é crucial para manter a confiança dos usuários e dos motores de busca.

74. Localização do Servidor (Server Location): A localização do servidor pode influenciar onde seu site rankeia em diferentes regiões geográficas. Ter seu servidor localizado próximo ao seu público-alvo principal pode resultar em tempos de carregamento ligeiramente mais rápidos para esses usuários e pode ser um pequeno sinal de relevância geográfica.

75. Certificado SSL (SSL Certificate): O Google confirmou que usa HTTPS (Hypertext Transfer Protocol Secure) como um sinal de rankeamento. Ter um certificado SSL instalado criptografa os dados transmitidos entre o navegador do usuário e o seu servidor, tornando a navegação mais segura. Sites sem HTTPS são marcados como “Não Seguros” no Chrome, o que pode dissuadir os visitantes.

76. Páginas de Termos de Serviço e Privacidade (Terms of Service and Privacy Pages): Estas duas páginas ajudam a comunicar ao Google que um site é um membro confiável da internet. Elas demonstram profissionalismo, transparência e preocupação com a privacidade do usuário, o que são sinais de um negócio legítimo.

77. Informações Meta Duplicadas no Site (Duplicate Meta Information On-Site): Informações meta duplicadas (como title tags ou meta descriptions idênticas) em várias páginas do seu site podem diminuir a visibilidade de todas as suas páginas. O Google Search Console geralmente alerta sobre esses problemas, pois dificulta para o Google entender o conteúdo único de cada página.

78. Navegação Breadcrumb (Breadcrumb Navigation): Este é um estilo de arquitetura de site amigável ao usuário que ajuda os usuários (e os motores de busca) a saberem onde estão em um site. Os breadcrumbs (ex: Home > Categoria > Subcategoria > Página Atual) melhoram a navegabilidade e ajudam o Google a entender a estrutura hierárquica do seu site. O Google declarou que usa a marcação de breadcrumb no corpo de uma página da web para categorizar as informações da página nos resultados da pesquisa.

79. Otimizado para Dispositivos Móveis (Mobile Optimized): Com mais da metade de todas as pesquisas agora feitas em dispositivos móveis, o Google quer ver que seu site está otimizado para usuários móveis. De fato, o Google agora penaliza sites que não são amigáveis para dispositivos móveis e prioriza a indexação mobile-first.

80. YouTube: Não há dúvida de que os vídeos do YouTube recebem tratamento preferencial nos SERPs (provavelmente porque o Google é dono do YouTube). Incorporar vídeos relevantes do YouTube em seu conteúdo, ou ter um canal ativo no YouTube, pode beneficiar sua visibilidade.

81. Usabilidade do Site (Site Usability): Um site que é difícil de usar ou navegar pode prejudicar o ranking indiretamente, reduzindo o tempo no site, as páginas visualizadas e aumentando a taxa de rejeição (em outras palavras, fatores que o RankBrain pode considerar). Uma boa usabilidade geral é fundamental para a retenção de usuários.

82. Uso do Google Analytics e Google Search Console (Use of Google Analytics and Google Search Console): Alguns pensam que ter esses dois programas instalados em seu site pode melhorar a indexação de suas páginas. Eles também podem influenciar diretamente o ranking, fornecendo ao Google mais dados para trabalhar (ou seja, taxa de rejeição mais precisa, se você recebe tráfego de referência de seus backlinks, etc.). Dito isso, o Google negou isso como um mito. No entanto, essas ferramentas são indispensáveis para monitorar e otimizar seu site.

83. Avaliações de Usuários/Reputação do Site (User reviews/Site reputation): A reputação de um site em plataformas como Yelp.com, Reclame Aqui, Google Meu Negócio e outros sites de avaliação provavelmente desempenha um papel importante no algoritmo. O Google até postou um raro esboço cândido de como eles usam avaliações online depois que um site de óculos foi pego enganando clientes como forma de obter backlinks. Avaliações positivas e uma boa reputação online são sinais de confiança.

Os backlinks, ou links de entrada, continuam sendo um dos pilares mais importantes do algoritmo de rankeamento do Google. Eles funcionam como votos de confiança de outros sites para o seu, indicando que seu conteúdo é valioso e digno de referência. No entanto, nem todos os links são criados iguais. A qualidade, relevância e naturalidade do seu perfil de backlinks são cruciais.

84. Idade do Domínio de Linkagem (Linking Domain Age): Backlinks de domínios mais antigos podem ser mais poderosos do que aqueles de domínios novos. Domínios estabelecidos geralmente acumularam mais autoridade e confiança ao longo do tempo, e essa autoridade pode ser parcialmente transferida através dos links.

85. Número de Domínios Raiz de Linkagem (# of Linking Root Domains): O número de domínios diferentes que linkam para o seu site é um dos fatores de rankeamento mais importantes. Ter links de uma ampla variedade de domínios únicos é geralmente mais benéfico do que ter muitos links de apenas alguns domínios.

86. Número de Links de IPs de Classe C Separados (# of Links from Separate C-Class IPs): Links de endereços IP de Classe C diferentes sugerem uma maior diversidade de sites linkando para você, o que pode ajudar nos rankings. Isso ajuda a indicar que os links não estão todos vindo de uma mesma rede de sites controlada por uma única entidade.

87. Número de Páginas de Linkagem (# of Linking Pages): O número total de páginas que linkam para o seu site, mesmo que algumas estejam no mesmo domínio, também tem um impacto nos rankings. Cada link individual pode passar algum valor.

88. Texto Âncora do Backlink (Backlink Anchor Text): Conforme observado na descrição do algoritmo original do Google: “Primeiro, as âncoras frequentemente fornecem descrições mais precisas das páginas da web do que as próprias páginas.” Obviamente, o texto âncora é menos importante do que costumava ser (e, quando super otimizado, funciona como um sinal de webspam). Mas ainda envia um forte sinal de relevância em pequenas doses. Um texto âncora descritivo e relevante é preferível.

89. Tag Alt (para Links de Imagem) (Alt Tag (for Image Links)): O texto alternativo (alt text) de uma imagem funciona como texto âncora para links de imagem. Portanto, é importante incluir sua palavra-chave alvo no texto alternativo de quaisquer imagens que linkam para o seu site, se apropriado.

90. Links de Domínios .edu ou .gov (Links from .edu or .gov Domains): Matt Cutts afirmou que o TLD (Top Level Domain) não influencia a importância de um site. No entanto, isso não impede que os SEOs pensem que há um lugar especial no algoritmo para TLDs .gov e .edu, pois esses domínios são geralmente associados a instituições educacionais e governamentais de alta autoridade.

91. Autoridade da Página de Linkagem (Authority of Linking Page): A autoridade (PageRank ou métricas similares) da página específica que está linkando para você é um fator de rankeamento extremamente importante. Um link de uma página com alta autoridade é muito mais valioso.

92. Autoridade do Domínio de Linkagem (Authority of Linking Domain): A autoridade do domínio de referência como um todo pode desempenhar um papel independente na importância de um link. Por exemplo, um link de uma página com PageRank 2 de um site com PageRank 3 na página inicial pode valer menos do que um link de uma página com PageRank 2 de um site com PageRank 8, como Yale.

93. Links de Concorrentes (Links From Competitors): Links de outras páginas que rankeiam nos mesmos SERPs (Resultados de Pesquisa do Google) podem ser mais valiosos para o rankeamento de uma página para aquela palavra-chave específica, pois indicam relevância dentro do mesmo tópico.

94. Links de Websites “Esperados” (Links from “Expected” Websites): Embora especulativo, alguns SEOs acreditam que o Google não confiará totalmente no seu website até que você obtenha links de um conjunto de sites “esperados” em sua indústria. Estes seriam sites de autoridade reconhecida no seu nicho.

95. Links de Maus Bairros (Links from Bad Neighborhoods): Links de sites considerados “maus bairros” (como sites de spam, fazendas de links ou sites com conteúdo ilegal) podem prejudicar seu site. É importante evitar associações com esses tipos de sites.

96. Guest Posts: Embora os links de guest posts (artigos de convidados publicados em outros sites) ainda passem valor, eles provavelmente não são tão valiosos quanto links editoriais verdadeiros (aqueles que são adicionados naturalmente pelo proprietário do site porque o conteúdo é bom). Além disso, guest posting em “larga escala” e de baixa qualidade pode colocar seu site em apuros.

97. Links de Anúncios (Links From Ads): De acordo com o Google, os links de anúncios devem ser “nofollowed” (ou seja, marcados para não passar PageRank). É provável que o Google consiga identificar e filtrar links “followed” provenientes de anúncios.

98. Autoridade da Página Inicial (Homepage Authority): Links para a página inicial de um site de referência podem ter importância especial na avaliação do peso de um site e, portanto, de um link proveniente dele.

99. Links Nofollow (Nofollow Links): Este é um dos tópicos mais controversos em SEO. A palavra oficial do Google sobre o assunto é: “Em geral, não os seguimos.” Isso sugere que eles o fazem, pelo menos em certos casos. Ter uma certa porcentagem de links nofollow também pode indicar um perfil de link natural versus um perfil de link não natural.

100. Diversidade de Tipos de Link (Diversity of Link Types): Ter uma porcentagem anormalmente grande de seus links vindo de uma única fonte (por exemplo, perfis de fórum, comentários de blog) pode ser um sinal de webspam. Um perfil de link natural geralmente inclui uma variedade de tipos de links.

101. “Links Patrocinados” ou Outras Palavras ao Redor do Link (“Sponsored Links” Or Other Words Around Link): Palavras como “patrocinadores”, “parceiros de link” e “links patrocinados” podem diminuir o valor de um link, pois indicam uma natureza potencialmente paga ou menos editorial.

102. Links Contextuais (Contextual Links): Links embutidos no conteúdo de uma página são considerados mais poderosos do que links em uma página vazia ou encontrados em outras partes da página (como rodapés ou barras laterais). Links contextuais são vistos como mais editoriais e relevantes.

103. Redirecionamentos 301 Excessivos para a Página (Excessive 301 Redirects to Page): Links provenientes de redirecionamentos 301 diluem parte (ou até mesmo todo) o PageRank, de acordo com um Vídeo de Ajuda para Webmasters do Google. É melhor obter links diretos sempre que possível.

104. Texto Âncora do Backlink (Backlink Anchor Text - Repetido, mas crucial): Como mencionado anteriormente, o texto âncora ainda envia um forte sinal de relevância, apesar de ser menos importante e arriscado se super otimizado.

105. Texto Âncora do Link Interno (Internal Link Anchor Text): O texto âncora de links internos é outro sinal de relevância. Embora os links internos provavelmente tenham muito menos peso do que o texto âncora externo, eles ajudam o Google a entender sobre o que são as páginas do seu próprio site.

106. Atribuição do Título do Link (Link Title Attribution): O título do link (o texto que aparece quando você passa o mouse sobre um link) também pode ser usado como um fraco sinal de relevância.

107. TLD do País do Domínio de Referência (Country TLD of Referring Domain): Obter links de extensões de domínio de nível superior específicas de cada país (.de, .cn, .co.uk) pode ajudá-lo a rankear melhor naquele país.

108. Localização do Link no Conteúdo (Link Location In Content): Links no início de um conteúdo podem ter um peso ligeiramente maior do que links colocados no final do conteúdo.

109. Localização do Link na Página (Link Location On Page): Onde um link aparece em uma página é importante. Geralmente, links embutidos no conteúdo de uma página são mais poderosos do que links no rodapé ou na área da barra lateral.

110. Relevância do Domínio de Linkagem (Linking Domain Relevancy): Um link de um site em um nicho similar é significativamente mais poderoso do que um link de um site completamente não relacionado. A relevância temática é fundamental.

111. Relevância em Nível de Página (Page Level Relevancy): Um link de uma página relevante (mesmo que o domínio seja amplamente temático) também passa mais valor. O contexto imediato do link importa.

112. Palavra-chave no Título (Keyword in Title - da página de origem): O Google dá um carinho extra a links de páginas que contêm a palavra-chave da sua página no título delas (“Especialistas linkando para especialistas.”).

113. Velocidade Positiva de Links (Positive Link Velocity): Um site com velocidade positiva de links (ou seja, ganhando backlinks de forma consistente ao longo do tempo) geralmente recebe um impulso nos SERPs. Isso indica popularidade crescente.

114. Velocidade Negativa de Links (Negative Link Velocity): Por outro lado, a velocidade negativa de links (perder backlinks mais rápido do que ganha) pode reduzir significativamente os rankings, pois é um sinal de popularidade decrescente.

115. Links de Páginas “Hub” (Links from “Hub” Pages): Aaron Wall afirma que obter links de páginas consideradas principais recursos (ou hubs) sobre um determinado tópico recebe tratamento especial. Essas páginas são vistas como autoridades centrais.

116. Link de Sites de Autoridade (Link from Authority Sites): Um link de um site considerado um “site de autoridade” provavelmente passa mais “suco” (link juice) do que um link de um site pequeno e de micronicho.

117. Linkado como Fonte da Wikipedia (Linked to as Wikipedia Source): Embora os links sejam nofollow, muitos pensam que obter um link da Wikipedia lhe dá um pouco mais de confiança e autoridade aos olhos dos motores de busca, devido ao rigor editorial da Wikipedia.

118. Coocorrências (Co-Occurrences): As palavras que tendem a aparecer ao redor dos seus backlinks ajudam a dizer ao Google sobre o que é aquela página. O contexto textual em torno do link é importante.

119. Idade do Backlink (Backlink Age): De acordo com uma patente do Google, links mais antigos têm mais poder de rankeamento do que backlinks recém-criados. Links que resistem ao teste do tempo são vistos como mais estáveis e confiáveis.

120. Links de Sites Reais vs. Splogs (Links from Real Sites vs. Splogs): Devido à proliferação de redes de blogs (blog networks), o Google provavelmente dá mais peso a links vindos de “sites reais” do que de blogs falsos ou de baixa qualidade (splogs).

121. Perfil de Link Natural (Natural Link Profile): Um site com um perfil de link “natural” (ou seja, diversificado, com uma mistura de âncoras, de sites de diferentes autoridades, ganhos organicamente) vai rankear melhor e ser mais durável a atualizações do algoritmo.

122. Links Recíprocos (Reciprocal Links): A página de Esquemas de Links do Google lista “Troca excessiva de links” como um esquema de links a ser evitado. A troca excessiva e não natural de links pode ser penalizada.

123. Links de Conteúdo Gerado pelo Usuário (User Generated Content Links): O Google consegue identificar links gerados a partir de Conteúdo Gerado pelo Usuário (UGC) versus aqueles do proprietário real do site. Por exemplo, eles sabem que um link do blog oficial WordPress.com é muito diferente de um link de melhoresavaliacoesdetostadeiras.wordpress.com.

124. Links de 301s: Links de redirecionamentos 301 podem perder um pouco de “suco” em comparação com um link direto, embora o Google tenha afirmado que os 301s passam PageRank.

125. Uso de Schema.org (Schema.org Usage): Páginas que suportam microformatos (como Schema.org) podem rankear acima de páginas sem eles. Isso pode ser um impulso direto ou o fato de que páginas com microformatação têm um CTR de SERP mais alto devido aos rich snippets.

126. TrustRank do Site de Linkagem (TrustRank of Linking Site): A confiabilidade do site que está linkando para você determina quanto “TrustRank” é passado. Links de sites altamente confiáveis são mais valiosos.

127. Número de Links de Saída na Página (Number of Outbound Links on Page): O PageRank é finito. Um link em uma página com centenas de links de saída (OBLs) passa menos PageRank do que uma página com apenas alguns OBLs. O valor do link é diluído.

128. Links de Fórum (Forum Links): Devido ao spam em nível industrial, o Google pode desvalorizar significativamente os links de fóruns, especialmente aqueles em perfis ou assinaturas não moderados.

129. Contagem de Palavras do Conteúdo de Linkagem (Word Count of Linking Content): Um link de um post de 1000 palavras é mais valioso do que um link dentro de um trecho de 25 palavras. Conteúdo mais substancial em torno do link pode indicar maior relevância e contexto.

130. Qualidade do Conteúdo de Linkagem (Quality of Linking Content): Links de conteúdo mal escrito ou “spinnado” (reescrito automaticamente) passam significativamente menos valor do que links de conteúdo bem escrito e aprimorado.

131. Links Sitewide (Sitewide Links): Matt Cutts confirmou que os links sitewide (aqueles que aparecem em todas as páginas de um site, como no rodapé ou barra lateral) são “comprimidos” para contar como um único link em termos de valor de PageRank, embora possam ajudar com a descoberta de páginas.

Interação do Usuário: Como o Google Interpreta o Comportamento do Visitante

O Google está cada vez mais focado em como os usuários interagem com os resultados da pesquisa e com os sites que visitam. O RankBrain, o algoritmo de inteligência artificial do Google, desempenha um papel crucial na medição dessas interações. Sinais de engajamento positivo podem impulsionar seus rankings, enquanto sinais negativos podem prejudicá-los.

132. RankBrain: Muitos acreditam que o principal propósito do RankBrain é medir como os usuários interagem com os resultados da pesquisa e, em seguida, rankear os resultados de acordo. Ele aprende e se adapta continuamente para entender melhor a intenção por trás das consultas e a satisfação do usuário com os resultados apresentados.

133. Taxa de Cliques Orgânica para uma Palavra-chave (Organic Click Through Rate for a Keyword): Páginas que recebem mais cliques nos resultados da pesquisa (CTR mais alto) para uma palavra-chave específica podem obter um impulso nos SERPs para essa palavra-chave. Um CTR alto sugere que seu título e descrição são atraentes e relevantes para a consulta.

134. CTR Orgânica para Todas as Palavras-chave (Organic CTR for All Keywords): A CTR orgânica de uma página (ou site) para todas as palavras-chave pelas quais ela rankeia pode ser um sinal de interação do usuário baseado em humanos e um sinal de qualidade geral. Indica que o site consistentemente atrai cliques quando aparece nos resultados.

135. Taxa de Rejeição (Bounce Rate): Nem todos em SEO concordam que a taxa de rejeição importa diretamente, mas pode ser uma maneira do Google usar seus usuários como testadores de qualidade. Afinal, páginas com uma alta taxa de rejeição (usuários que saem rapidamente sem interagir) provavelmente não são um ótimo resultado para aquela palavra-chave. No entanto, o contexto da taxa de rejeição é importante (por exemplo, uma página de contato pode ter uma taxa de rejeição naturalmente alta).

136. Tráfego Direto (Direct Traffic): Está confirmado que o Google usa dados do Google Chrome para determinar se as pessoas visitam um site (e com que frequência). Sites com muito tráfego direto (usuários que digitam a URL diretamente ou usam favoritos) são provavelmente sites de maior qualidade em comparação com sites que recebem muito pouco tráfego direto. Isso indica reconhecimento e lealdade à marca.

137. Tráfego de Retorno (Repeat Traffic): O Google também pode analisar se os usuários retornam a uma página ou site após uma visita inicial. Sites com visitantes recorrentes podem obter um impulso no ranking do Google, pois isso sinaliza valor e satisfação contínuos.

138. Pogosticking: “Pogosticking” é um tipo especial de rejeição. Nesse caso, o usuário clica em um resultado de pesquisa, retorna rapidamente aos resultados e clica em outros resultados na tentativa de encontrar a resposta para sua consulta. Resultados dos quais as pessoas “pogostick” podem sofrer uma queda significativa nos rankings, pois isso indica fortemente que a página não satisfez a intenção do usuário.

139. Sites Bloqueados (Blocked Sites): O Google descontinuou esse recurso no Chrome. No entanto, o Panda (uma atualização do algoritmo focada na qualidade do conteúdo) usou esse recurso como um sinal de qualidade. Portanto, o Google ainda pode usar uma variação dele ou dados históricos.

140. Favoritos do Chrome (Chrome Bookmarks): Sabemos que o Google coleta dados de uso do navegador Chrome. Páginas que são frequentemente adicionadas aos favoritos no Chrome podem receber um impulso, pois isso indica que os usuários consideram o conteúdo valioso e desejam revisitá-lo.

141. Número de Comentários (Number of Comments): Páginas com muitos comentários podem ser um sinal de interação do usuário e qualidade. Comentários indicam que o conteúdo é envolvente e estimula a discussão (desde que os comentários sejam genuínos e não spam).

142. Tempo de Permanência (Dwell Time): O Google presta muita atenção ao “tempo de permanência”: quanto tempo as pessoas passam na sua página quando chegam de uma pesquisa do Google. Isso também é às vezes chamado de “cliques longos vs. cliques curtos”. Se as pessoas passam muito tempo no seu site, isso pode ser usado como um sinal de qualidade, indicando que encontraram o que procuravam e o conteúdo é envolvente.

Regras Especiais do Algoritmo do Google: Nuances e Contextos

O algoritmo do Google não é uma fórmula única para todos. Ele possui regras e considerações especiais que se aplicam a diferentes tipos de consultas, contextos de usuário e até mesmo eventos atuais. Entender essas nuances pode ajudar a refinar sua estratégia de SEO.

143. Consulta Merece Frescor (Query Deserves Freshness - QDF): Para certas pesquisas, especialmente aquelas relacionadas a tópicos atuais, notícias de última hora ou eventos recorrentes, o Google dá um impulso a páginas mais novas. O algoritmo QDF identifica quando um tópico está “pegando fogo” e prioriza conteúdo recente.

144. Consulta Merece Diversidade (Query Deserves Diversity - QDD): O Google pode adicionar diversidade a um SERP para palavras-chave ambíguas, como “Ted” (pode ser um nome, uma marca, uma conferência), “WWF” (World Wildlife Fund ou World Wrestling Federation) ou “ruby” (a gema ou a linguagem de programação). Nesses casos, o Google tenta apresentar uma variedade de interpretações possíveis.

145. Histórico de Navegação do Usuário (User Browsing History): Sites que você visita frequentemente enquanto está conectado ao Google recebem um impulso nos SERPs para suas pesquisas. A personalização baseada no histórico é um fator significativo.

146. Histórico de Pesquisa do Usuário (User Search History): A cadeia de pesquisa (as pesquisas anteriores que um usuário fez) influencia os resultados das pesquisas posteriores. Por exemplo, se você pesquisar por “avaliações” e depois pesquisar por “torradeiras”, o Google tem maior probabilidade de mostrar sites de avaliação de torradeiras mais acima nos SERPs.

147. Featured Snippets: De acordo com um estudo da Semrush, o Google escolhe o conteúdo dos Featured Snippets (caixas de resposta que aparecem no topo de alguns resultados) com base em uma combinação de comprimento do conteúdo, formatação (listas, parágrafos concisos), autoridade da página e uso de HTTPS.

148. Geo-Targeting: O Google dá preferência a sites com um IP de servidor local e extensão de nome de domínio específica do país para pesquisas com intenção local. A proximidade geográfica do usuário ao negócio também é um fator importante.

149. SafeSearch: Resultados de pesquisa com palavrões ou conteúdo adulto não aparecerão para pessoas com o SafeSearch ativado. É importante estar ciente disso se o seu conteúdo estiver próximo dessas categorias.

150. Círculos do Google+ (Google+ Circles): Mesmo que o Google+ esteja “morto” como rede social, o Google ainda pode mostrar resultados de autores que você adicionou aos seus Círculos do Google+ (se essa funcionalidade ainda tiver algum resquício de influência) mais acima nos seus SERPs personalizados.

151. Palavras-chave “YMYL” (Your Money or Your Life Keywords): O Google tem padrões de qualidade de conteúdo mais elevados para palavras-chave “Seu Dinheiro ou Sua Vida” (YMYL). Estas são páginas que podem impactar a felicidade futura, saúde, estabilidade financeira ou segurança dos usuários. Se o seu site estiver em um nicho YMYL (como finanças, saúde, direito), você precisa garantir que seu conteúdo seja de alta qualidade, preciso, confiável e demonstre E-E-A-T (Experience, Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness - Experiência, Expertise, Autoridade, Confiabilidade).

152. Reclamações DMCA (DMCA Complaints): O Google “rebaixa” páginas com reclamações DMCA (Digital Millennium Copyright Act) válidas. Se sua página for repetidamente sinalizada por violação de direitos autorais, seu ranking será prejudicado.

153. Diversidade de Domínio (Domain Diversity): A chamada “Atualização Bigfoot” supostamente adicionou mais domínios a cada página de SERP, evitando que um único ou poucos domínios dominassem os resultados para certas palavras-chave.

154. Pesquisas Transacionais (Transactional Searches): O Google às vezes exibe resultados diferentes para palavras-chave relacionadas a compras, como pesquisas de voos, hotéis ou produtos. Pode haver integração com o Google Shopping ou outros módulos de compra.

155. Pesquisas Locais (Local Searches): Para pesquisas locais (ex: “pizzaria perto de mim”), o Google frequentemente coloca resultados locais (como o Local Pack com mapas e listagens do Google Meu Negócio) acima dos SERPs orgânicos “normais”.

156. Caixa de Principais Notícias (Top Stories box): Certas palavras-chave, especialmente aquelas relacionadas a notícias atuais, acionarão uma caixa de “Principais Notícias”, geralmente preenchida por veículos de notícias estabelecidos.

157. Preferência por Grandes Marcas (Big Brand Preference): Após a Atualização Vince, o Google começou a dar um impulso a grandes marcas para certas pesquisas de cauda curta. Marcas conhecidas podem ter uma vantagem inerente.

158. Resultados do Shopping (Shopping Results): O Google às vezes exibe resultados do Google Shopping diretamente nos SERPs orgânicos para consultas de produtos.

159. Resultados de Imagem (Image Results): O Google às vezes lista resultados de imagem diretamente nos resultados de pesquisa orgânica, especialmente para consultas onde o visual é importante.

160. Resultados de Easter Egg (Easter Egg Results): O Google tem uma dúzia ou mais de resultados de “Easter Egg”. Por exemplo, se você pesquisar por “Atari Breakout” na pesquisa de imagens do Google, os resultados da pesquisa se transformam em um jogo jogável (!).

161. Resultados de Site Único para Marcas (Single Site Results for Brands): Palavras-chave orientadas para domínio ou marca (ex: pesquisar por “backlinko”) geralmente trazem vários resultados do mesmo site, dominando a primeira página.

162. Atualização Payday Loans (Payday Loans Update): Este é um algoritmo especial projetado para limpar “consultas muito spam”, como aquelas relacionadas a empréstimos consignados, pornografia e outros nichos frequentemente explorados por spammers.

Sinais de Marca: A Força e Reconhecimento do Seu Nome

A força da sua marca é um sinal cada vez mais importante para o Google. Uma marca estabelecida, confiável e reconhecida pelo público tende a ser vista como mais autoritativa. O Google utiliza diversos indicadores para avaliar a proeminência e a reputação da sua marca online.

163. Texto Âncora com Nome da Marca (Brand Name Anchor Text): Texto âncora com a sua marca (ex: “Backlinko” em vez de “estratégias de SEO”) é um sinal de marca simples, mas forte. Indica que outros sites estão se referindo a você pelo seu nome.

164. Pesquisas de Marca (Branded Searches): As pessoas pesquisam por marcas. Se os usuários pesquisam ativamente pelo nome do seu site ou empresa no Google, isso mostra ao Google que seu site é uma marca real e reconhecida.

165. Site Tem Página no Facebook e Curtidas (Site Has Facebook Page and Likes): Marcas tendem a ter páginas no Facebook com um número significativo de curtidas e engajamento. Embora não seja um fator direto, é um indicador de presença de marca.

166. Site Tem Perfil no Twitter com Seguidores (Site has Twitter Profile with Followers): Perfis no Twitter com muitos seguidores e atividade regular sinalizam uma marca popular e engajada com seu público.

167. Página Oficial da Empresa no LinkedIn (Official Linkedin Company Page): A maioria das empresas reais e estabelecidas possui páginas de empresa no LinkedIn. Isso adiciona uma camada de legitimidade e profissionalismo.

168. Autoria Conhecida (Known Authorship): Em fevereiro de 2013, o CEO do Google, Eric Schmidt, afirmou: “Nos resultados da pesquisa, as informações vinculadas a perfis online verificados serão classificadas mais alto do que o conteúdo sem essa verificação, o que resultará na maioria dos usuários clicando naturalmente nos resultados superiores (verificados).” Embora o Google Authorship formal tenha sido descontinuado, a reputação e a autoridade dos autores individuais ainda podem influenciar indiretamente.

169. Legitimidade das Contas de Mídia Social (Legitimacy of Social Media Accounts): Uma conta de mídia social com 10.000 seguidores e apenas 2 posts provavelmente é interpretada de forma muito diferente de outra conta com 10.000 seguidores e muita interação e conteúdo de qualidade. A autenticidade e o engajamento são importantes.

170. Menções à Marca nas Principais Notícias (Brand Mentions on Top Stories): Marcas realmente grandes são mencionadas em sites de Principais Notícias o tempo todo. Algumas marcas ainda têm um feed de notícias do seu próprio site na primeira página para pesquisas de marca.

171. Menções à Marca Sem Link (Unlinked Brand Mentions): Marcas são mencionadas sem necessariamente receberem um link. O Google provavelmente analisa menções à marca não hiperlinkadas como um sinal de marca e reconhecimento.

172. Localização Física (Brick and Mortar Location): Empresas reais geralmente têm escritórios ou um endereço físico. É possível que o Google procure dados de localização para determinar se um site é uma grande marca ou um negócio estabelecido. Ter uma listagem no Google Meu Negócio com um endereço verificado é importante para isso.

Fatores de Webspam On-Site: Mantendo Sua Casa Limpa

Webspam on-site refere-se a táticas de manipulação implementadas diretamente no seu próprio site na tentativa de enganar os algoritmos do Google e obter rankings mais altos. O Google é cada vez mais sofisticado na detecção dessas práticas, e as penalidades podem ser severas, desde quedas no ranking até a desindexação completa.

173. Penalidade Panda (Panda Penalty): Sites com conteúdo de baixa qualidade (particularmente “fazendas de conteúdo” ou sites com conteúdo superficial e pouco original) são menos visíveis na pesquisa após serem atingidos por uma penalidade Panda. O Panda foca na qualidade do conteúdo do site.

174. Links para Maus Bairros (Links to Bad Neighborhoods): Linkar para “maus bairros” – como sites de farmácia spam, sites de empréstimos predatórios ou outros sites de baixa reputação – pode prejudicar sua visibilidade na pesquisa. Evite associar seu site a conteúdo de baixa qualidade ou malicioso.

175. Redirecionamentos Enganosos (Redirects): Redirecionamentos sorrateiros (sneaky redirects), onde o usuário é enviado para uma URL diferente daquela que o Googlebot viu, é uma grande violação das diretrizes. Se pego, um site pode não apenas ser penalizado, mas também desindexado.

176. Pop-ups ou “Anúncios Distrativos” (Popups or “Distracting Ads”): O Documento Oficial de Diretrizes para Avaliadores de Qualidade do Google diz que pop-ups e anúncios que distraem são um sinal de um site de baixa qualidade. Anúncios que cobrem o conteúdo principal ou dificultam a experiência do usuário são problemáticos.

177. Pop-ups Intersticiais (Interstitial Popups): O Google pode penalizar sites que exibem pop-ups intersticiais de página inteira para usuários móveis, especialmente aqueles que aparecem imediatamente quando o usuário chega à página. Isso prejudica a experiência do usuário móvel.

178. Super Otimização do Site (Site Over-Optimization): Isso inclui fatores on-page como keyword stuffing (excesso de palavras-chave), header tag stuffing (excesso de palavras-chave em cabeçalhos) e decoração excessiva de palavras-chave (negrito, itálico, etc., usados de forma não natural). O conteúdo deve ser escrito para humanos, não para robôs.

179. Conteúdo sem Sentido (Gibberish Content): Uma patente do Google descreve como o Google pode identificar conteúdo “sem sentido”, o que é útil para filtrar conteúdo gerado automaticamente ou “spinnado” (reescrito por software) de seu índice.

180. Páginas de Entrada (Doorway Pages): O Google quer que a página que você mostra ao Google seja a página que os usuários finalmente veem. Se sua página redireciona as pessoas para outra página com o objetivo de manipular os rankings, isso é uma “Página de Entrada”. Desnecessário dizer, o Google não gosta de sites que usam Páginas de Entrada.

181. Anúncios Acima da Dobra (Ads Above the Fold): O “Algoritmo de Layout da Página” penaliza sites com muitos anúncios (e pouco conteúdo) acima da dobra (a parte da página visível sem rolar). O conteúdo principal deve ser proeminente.

182. Ocultar Links de Afiliados (Hiding Affiliate Links): Ir longe demais ao tentar ocultar links de afiliados (especialmente com cloaking, que mostra conteúdo diferente para usuários e motores de busca) pode levar a uma penalidade.

183. Fred: Um apelido dado a uma série de atualizações do Google a partir de 2017. De acordo com o SearchEngineLand, o Fred “visa sites de conteúdo de baixo valor que colocam a receita acima de ajudar seus usuários.”

184. Sites de Afiliados (Affiliate Sites): Não é segredo que o Google não é o maior fã de afiliados, especialmente aqueles que oferecem pouco valor adicional. Muitos pensam que sites que monetizam principalmente com links de afiliados são colocados sob escrutínio extra.

185. Conteúdo Gerado Automaticamente (Autogenerated Content): O Google não é um grande fã de conteúdo gerado automaticamente. Se eles suspeitarem que seu site está produzindo conteúdo gerado por computador em massa e de baixa qualidade, isso pode resultar em uma penalidade ou desindexação.

186. Excesso de Escultura de PageRank (Excess PageRank Sculpting): Ir longe demais com a escultura de PageRank – ao usar “nofollow” em todos os links de saída ou na maioria dos links internos na tentativa de concentrar o PageRank – pode ser um sinal de manipulação do sistema.

187. Endereço IP Sinalizado como Spam (IP Address Flagged as Spam): Se o endereço IP do seu servidor for sinalizado por spam (por exemplo, devido a outros sites hospedados no mesmo IP), isso pode prejudicar todos os sites naquele servidor.

188. Spamming de Meta Tags (Meta Tag Spamming): O keyword stuffing também pode acontecer em meta tags. Se o Google achar que você está adicionando palavras-chave excessivas às suas meta tags para manipular o algoritmo, eles podem atingir seu site com uma penalidade.

Fatores de Webspam Off-Site: Práticas Externas a Serem Evitadas

Webspam off-site envolve táticas de manipulação que ocorrem fora do seu próprio site, geralmente relacionadas à construção de links não naturais ou outras tentativas de inflar artificialmente a autoridade do seu site. O Google combate ativamente essas práticas para manter a integridade dos seus resultados de pesquisa.

189. Afluxo Não Natural de Links (Unnatural Influx of Links): Um influxo súbito e não natural de links é um sinal claro de links falsos ou comprados. O crescimento do perfil de links deve parecer orgânico.

190. Penalidade Penguin (Penguin Penalty): Sites que foram atingidos pelo Google Penguin (uma atualização do algoritmo focada em combater spam de links) são significativamente menos visíveis na pesquisa. O Penguin agora roda em tempo real como parte do algoritmo principal.

191. Perfil de Link com Alta % de Links de Baixa Qualidade (Link Profile with High % of Low Quality Links): Muitos links de fontes comumente usadas por SEOs black hat (como comentários de blog spam, perfis de fórum e diretórios de baixa qualidade) podem ser um sinal de manipulação do sistema.

192. Relevância do Domínio de Linkagem (Suspeita) (Linking Domain Relevancy - Unnatural): A famosa análise da MicroSiteMasters.com descobriu que sites com uma quantidade anormalmente alta de links de sites não relacionados eram mais suscetíveis ao Penguin. Um perfil de link deve ser tematicamente relevante.

193. Aviso de Links Não Naturais (Unnatural Links Warning): O Google envia milhares de mensagens de “Aviso do Google Search Console sobre links não naturais detectados”. Isso geralmente precede uma queda no ranking, embora nem sempre.

194. Links do Mesmo IP de Classe C (Links from the Same Class C IP): Obter uma quantidade não natural de links de sites no mesmo IP de servidor pode ser um sinal de construção de links de rede de blogs (PBN - Private Blog Network).

195. Texto Âncora “Venenoso” (“Poison” Anchor Text): Ter texto âncora “venenoso” (especialmente palavras-chave de farmácia, jogos de azar, conteúdo adulto) apontado para o seu site pode ser um sinal de spam ou de um site hackeado. De qualquer forma, pode prejudicar o ranking do seu site.

196. Penalidade Manual (Manual Penalty): O Google é conhecido por aplicar penalidades manuais, como no bem divulgado fiasco da Interflora, onde um analista humano do Google determina que um site violou as diretrizes.

197. Venda de Links (Selling Links): Vender links que passam PageRank pode definitivamente impactar o PageRank da barra de ferramentas (embora obsoleto) e pode prejudicar sua visibilidade na pesquisa. O Google proíbe a compra e venda de links para manipular rankings.

198. Google Sandbox: Novos sites que recebem um influxo súbito de links às vezes são colocados no “Google Sandbox”, que limita temporariamente a visibilidade da pesquisa enquanto o Google avalia a legitimidade do site e dos seus links.

199. Google Dance: O “Google Dance” pode abalar temporariamente os rankings. De acordo com uma patente do Google, isso pode ser uma maneira de eles determinarem se um site está ou não tentando manipular o algoritmo. Refere-se a flutuações nos rankings durante atualizações do algoritmo.

200. Ferramenta de Rejeição (Disavow Tool): O uso da Ferramenta de Rejeição pode remover uma penalidade manual ou algorítmica para sites que foram vítimas de SEO negativo ou que construíram links ruins no passado e desejam se retratar.

201. Pedido de Reconsideração (Reconsideration Request): Um pedido de reconsideração bem-sucedido pode suspender uma penalidade manual após o webmaster corrigir os problemas que levaram à penalidade.

202. Esquemas de Links Temporários (Temporary Link Schemes): O Google (aparentemente) pega pessoas que criam – e removem rapidamente – links spam. Também conhecido como esquema de links temporários, na tentativa de obter um benefício de curto prazo sem ser detectado.

Conclusão: Navegando no Complexo Mundo do SEO

Desvendar os mais de 200 fatores de rankeamento do Google pode parecer uma jornada intimidadora, mas é fundamental para quem busca sucesso no competitivo cenário online. Como vimos, o algoritmo do Google é uma tapeçaria intrincada, tecida com fios de qualidade de conteúdo, autoridade de domínio, otimização técnica, experiência do usuário, sinais de marca e a constante vigilância contra práticas de webspam.

Embora a lista seja extensa e alguns fatores carreguem mais peso do que outros, a mensagem central do Google permanece consistente: foque em fornecer valor genuíno aos seus usuários. Crie conteúdo excepcional que responda às suas perguntas, resolva seus problemas e os mantenha engajados. Construa um site tecnicamente sólido, rápido, seguro e fácil de navegar em todos os dispositivos. Cultive uma reputação online positiva e busque links de qualidade de fontes relevantes e autoritativas como um reconhecimento natural da excelência do seu trabalho.

O SEO não é uma ciência exata com uma fórmula mágica, mas sim um processo contínuo de aprendizado, adaptação e otimização. O algoritmo do Google está em constante evolução, assim como as expectativas dos usuários. Portanto, manter-se atualizado com as melhores práticas, monitorar seu desempenho e, acima de tudo, priorizar a experiência do seu público são as chaves para não apenas alcançar, mas também manter posições de destaque nos resultados de pesquisa. Lembre-se que o objetivo final não é apenas rankear, mas conectar-se com seu público e construir um negócio online sustentável e de sucesso.